Foto: Divulgação
Um trio de fatos dos últimos dias são para lá de significativos. Mais que isso, podem gerar consequências futuras óbvias. Uma envolve o edil emedebista Rudys Rodrigues, outra a dúvida que surge no PSDB e a terceira tem a ver com o novista Giuseppe Riesgo. A saber:
A largada de Rudys. Há cerca de três meses, o edil emedebista disse que sua pretensão de disputar cadeira na Câmara dos Deputados era séria, tanto que percorreria o Estado a partir de julho.
Pois bem, aparentemente a partida foi dada terça, dia 29, com encontro dele (e também, entre outros, do deputado estadual que buscará reeleição, Beto Fantinel, e do presidente local do MDB, Igor Severo) com o governador em exercício, Gabriel Souza , no Palácio Piratini. Sim, a dobradinha é algo sério. Se vai dar resultado, o mundo saberá no próximo ano.
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Dúvida tucana. O que se supunha certo talvez não seja exatamente assim. De correto, por enquanto, só a ida de Eduardo Leite e alguns poucos graúdos, já em fase de filiação ao PSD. No caso do governador, há um festerê previsto para 30 deste mês. As dúvidas se devem ao lançamento da presidente tucana no Estado, Paula Mascarenhas, como pretendente ao Piratini.
Ninguém acredita que ela de fato concorra, dado o compromisso firmado com Gabriel Souza, do MDB, o vice-governador que, este sim, será candidato com o apoio do PSDB e, claro, do PSDB. O gesto de Paula, assim, foi interpretado como tentativa de obstruir o caminho de oportunistas, de um lado, e de manutenção do comando tucano pelos atuais dirigentes, todos ligados a Leite.
A dúvida santa-mariense: quem daqui vai ao PSD e quem permanece no PSDB. Palpite claudemiriano: o controle da sigla será dos vereadores que ficam, todos leitistas. Já os atuais dirigentes e o prefeito Rodrigo Decimo, não se sabe. Ainda.
O lugar de Riesgo. O ex-deputado novista Giuseppe Riesgo estava bem alegre na foto que uniu, na mesma imagem, além dele, seu parceiro de partido, Marcel Van Hattem, e os deputados Luciano Zucco e Sanderson, ambos do PL. O trio vai compor chapa majoritária, com Zucco concorrendo ao Piratini e os demais ao Senado.
Sobra a vaga de vice-governador, que, segundo o interesse ideal dos líderes direitistas, será destinada a um nome do PP ou do Republicanos, que são cortejados para a aliança. E se não der “match” com nenhum deles? Aí é que entraria Riesgo, originalmente candidato à Assembleia, mas...
